Sendo o som, uma poderosa ferramenta narrativa, tem o poder de conduzir as pessoas pelas histórias, dar-lhes contexto, reforçar conceitos e ativar modos de ver/observar. O primeiro impacto de algo é sempre visual, mas a combinação entre visão e audição, unifica qualquer experiência, onde um reforça e eleva o outro. A presença do som na indústria cinematográfica, veio definir todo o conceito de um filme, adicionando camadas que completam a história e lhe confere realismo. Os recursos sonoros e o sound design permitem mergulhar no ambiente que se deseja, atuando diretamente em território emocional e psicológico, com um poder manipulador sobre a forma como acompanhamos e interpretamos uma história. Nas artes performativas esta relação é recorrentemente abordada e explorada, mas é no cinema que esta relação se torna crucial e significativa, pela capacidade de provocar experiências imersivas, aproximar o público do real e apelar ao subconsciente.
Nesta peça coreográfica queremos usar o design do som como condutor da relação entre os corpos, sustentando um cenário criativo e influenciando uma atmosfera narrativa, criada através de um guião composto por cenas que poderão ter ou não uma sequência lógica.
A estrutura coreográfica como se de cenas de cinema (takes) se tratasse e o som como extensão dramatúrgica, quer do corpo quer da narrativa. O nosso objetivo é estender o espaço físico em que a ação e o som ocorrem, criando diálogos entre o que se ouve e o que se vê - ou não se vê (uma memória, um local). O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.
Nesta peça coreográfica queremos usar o design do som como condutor da relação entre os corpos, sustentando um cenário criativo e influenciando uma atmosfera narrativa, criada através de um guião composto por cenas que poderão ter ou não uma sequência lógica.
A estrutura coreográfica como se de cenas de cinema (takes) se tratasse e o som como extensão dramatúrgica, quer do corpo quer da narrativa. O nosso objetivo é estender o espaço físico em que a ação e o som ocorrem, criando diálogos entre o que se ouve e o que se vê - ou não se vê (uma memória, um local). O som possui uma história em si e o corpo procura incessantemente por uma história.