José Eduardo Gomes
Foi recentemente laureado com o 1o Prémio no European Union Conducting Competition, tendo ganho igualmente o prémio Beethoven no mesmo concurso. É maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP, Professor na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalha com as várias Orquestras.
Foi maestro titular da Orquestra Clássica do Centro, maestro associado da Orquestra Clássica do Sul, maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera, no Porto e maestro principal da
Orquestra Chambre de Carouge, na Suíça. Iniciou os seus estudos musicais no clarinete em V. N. Famalicão, sua cidade natal. Mais tarde, prosseguiu os seus estudos na ARTAVE e ESMAE, onde se formou na classe do Prof. António Saiote, tendo recebido o Prémio Fundação Engenheiro António de Almeida. Mais tarde, prosseguiu estudos na Haute École de Musique de Genève (Suíça), em direção de orquestra com Laurent Gay e em direção coral com Celso Antunes. José Eduardo é membro fundador do Quarteto Vintage e do Serenade Ensemble. É laureado em diversos concursos, onde se destacam o Prémio Jovens Músicos, Categoria Clarinete e Música de Câmara e Concurso Internacional de Clarinete de Montroy (Valência). É igualmente laureado do Prémio Jovens Músicos, Categoria Direção de Orquestra, onde recebeu também o prémio da orquestra.
Nos últimos anos, tem sido convidado para trabalhar com as principais orquestras portuguesas, atuando nos mais destacados festivais de música em Portugal, com solistas como Maria João Pires, Diemut Poppen, Sebastian Klinger, Bruno Giuranna, Artur Pizarro, Natalia Pegarkova, Adriana Ferreira, entre outros.
Na temporada 2022/23 tem agendado concertos em Portugal, Itália, Alemanha, França e Hungria.
No domínio da ópera, já participou em várias produções, tais como Mozart Don Giovanni e Cosi Fan Tutte, Haydn Lo Speziale, Marcos de Portugal La Donna di Genio Volubile. Recentemente foi Diretor Musical da nova produção da Companhia Nacional de Bailado, Alice no País das Maravilhas, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Outra parte importante do seu trabalho é dedicado a orquestras de jovens, um pouco por todo o país. É diretor artístico da JOF – Jovem Orquestra Famalicão. Em 2018 foi agraciado com a
Medalha de Mérito Cultural pela Cidade de V.N. Famalicão.
Luís Duarte Moreira
Luís Duarte Moreira, natural de Paços de Ferreira, nasceu em 1993 e iniciou os seus estudos
musicais na Banda Musical de Paços de Ferreira em Saxofone aos 10 anos. Em 2005, ingressa na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE) na classe de trompa do professor Hélder Vales, tendo concluído com classificação máxima o recital final e média de curso de 18 valores, sendo assim laureado com o prémio Dra. Manuela Carvalho.
Posteriormente, em 2011, continuou os seus estudos na Escola Superior de Música e Artes do
Espetáculo do Porto (ESMAE) com os professores Abel Pereira, Bohdan Sebestik e Nuno Vaz, concluindo o recital final de licenciatura com máxima distinção.
De seguida, prosseguiu o seu percurso académico no Mestrado em Performance na Hochschule für Musik Hanns Eisler em Berlim, na classe da professora Marie-Luise Neunecker, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Concluiu o mesmo em 2018, tendo-lhe sida atribuída a classificação máxima no exame final.
Durante o seu percurso académico frequentou inúmeros cursos de aperfeiçoamento, o que lhe
permitiu colaborar com profissionais de renome nacional e internacional, nomeadamente José Bernardo Silva, David Johnson, Ricardo Matosinhos, Bruno Rafael, Paulo Guerreiro, David Thompson, Szabolcs Zempléni, Will Sanders, Kerry Turner, Frøydis Ree Wekre, Rodolfo Epelde Cruz, Stefan de Leval Jezierski, Jeff Nelsen e Martin Owen.
Foi galardoado no Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La-Salette” nas
categorias Júnior e Sénior, obtendo o 1º prémio em ambas. Em 2016, obteve o 2º prémio (1º prémio não atribuído) no prestigiado “Internationaler Instrumentalwettbewerb Markneukirchen” (Alemanha), e em 2017, o 1º prémio na categoria superior de Trompa no Prémio Jovens Músicos (PJM). Conquistou também, em 2018, uma Menção Honrosa no conceituado concurso “Prague Spring” (República Checa) e em 2019, o 1º prémio no Concurso Internacional de Sopros do Alto Minho, categoria (E) de metais. Foi membro fundador do Quinteto de Sopros Klaue, com o qual alcançou o 2º prémio no Prémio Jovens Músicos (PJM) na categoria superior de Música de Câmara em 2015.
Integrou a Orquestra Sinfónica APROARTE, Sinfónica da ESMAE, Estágio Gulbenkian para
Orquestra (EGO), Orquestra Jovem Sinfónica da Galiza (OJSG), Landesjugendorchester Bremen e a Gustav Mahler Jugendorchester. Em 2012, integrou como solista A a Fundação Orquestra Estúdio (FOE) integrada no projeto Guimarães Capital da Cultura 2012 e colabora regularmente com a Banda Sinfónica Portuguesa (BSP), Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra XXI, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica da Galiza (OSG) e Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música, e de Setembro de 2018 até Dezembro de 2019 integrou a Orquestra Sinfónica da Galiza (OSG).
Simultaneamente, teve oportunidade de trabalhar com maestros e solistas de renome internacional.
Apresentou-se a solo com a Orquestra ARTAVE, com a Philharmonisches Orchester Plauen-
Zwickau, com a Orquestra Gulbenkian e com a Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) e, foi também em 2012 e 2013, professor orientador do I e II Encontro Nacional de Jovens Músicos em Vieira do Minho. Orientou também cursos de aperfeiçoamento musical na Universidade do Minho, no Festival BSP Júnior, no Conservatório d’Artes de Loures, na Banda Marcial do Vale e na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE).
Atualmente, integra a Orquestra Gulbenkian como chefe de naipe.