07 JAN 2023 MÚSICA
SOFIA ESCOBAR E CARLOS CARDOSO + ORQUESTRA DE SOPROS DE OURÉM 
CONCERTO DE ANO NOVO

07 JAN 2023
MÚSICA

SALA PRINCIPAL
21:30

BILHETES
10€

No próximo dia 7 de janeiro o Teatro Municipal de Ourém entra em 2023 com um Concerto do Ano Novo.
O programa deste concerto propõe-se revisitar algumas das mais emblemáticas passagens do bel-canto operático e do teatro musical, cujas melodias povoam o imaginário musical de gerações de melómanos.
Uma viagem pelas sonoridades de dois géneros musicais distintos que, no entanto, partilham o virtuosismo da performance vocal, o lirismo das melodias e o dramatismo dos libretos.
Em palco, acompanhados pela Orquestra de Sopros da AMBO – Academia Música Banda de Ourém liderada pelo maestro Alberto Roque, estarão dois dos melhores solistas da nova geração - a soprano Sofia Escobar e o Tenor Lírico Carlos Cardoso.
Convidamos todos a brindar ao Novo Ano, com as melodias de sempre da grande música vocal europeia.

SOFIA ESCOBAR

Sofia Escobar é natural de Guimarães.
Concluiu o curso de canto do Conservatório do Porto, tendo posteriormente viajado para Londres para estudar canto e representação na Guildhall School of Music and Drama.
Participou em espetáculos de teatro musical no Teatro Rivoli, no Porto, e no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa.
Já em Londres, foi selecionada para representar a personagem principal, Christine Daaé, em O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber.
Interpretou também o papel de Maria na produção comemorativa do 50.º Aniversário de West Side Story, de Leonard Bernstein, no West End de Londres, seguindo-se digressões no Reino Unido, em França, em Itália e na Malásia.
Muito elogiada pela crítica londrina, Sofia Escobar recebeu o prémio para “Melhor Atriz num Musical” nos Whatsonstage Theatregoer’s Choice Awards e foi nomeada na mesma categoria para os prémios Laurence Olivier pela sua atuação em West Side Story.
É colaboradora sistemática de dobragens de voz cantada, destacando-se a personagem Jasmine em Aladino e também a voz portuguesa da Madame Garderobe no filme A Bela e o Monstro.
Em Madrid foi distinguida com o galardão de Melhor Atriz Principal nos Prémios del Público BroadwayWorld Spain 2019 (IX Edição), pela performance e prestação demonstradas no musical El Médico que contou com perto de um milhão de votantes.
Em Portugal integrou o elenco de diversos musicais como “Eusébio um Hino ao futebol” e “Entre o céu e a terra”, com atuações no Coliseu de Lisboa.
Dos diversos artistas com que teve colaborações destacam-se John Owen Jones, José Carreras, Carlão|Da Weasel, Carlos Cardoso, Geronimo Rauch, Ricardo Afonso, Nelson Ebo, Li Yi, entre outros.
Foi recentemente jurada do concurso televisivo Got Talent Portugal com um histórico de participação também nas edições de 2015, 2016 e 2019.
Lançou em Abril de 2022 “TANTO MAIS”, o primeiro álbum de originais criado em nome próprio e estreado em concerto no Teatro Tivoli em Lisboa.
Atualmente divide a sua vida entre Londres, Madrid e Lisboa.

CARLOS CARDOSO

Nascido em Tarouquela (Portugal), Carlos Cardoso estudou na escola “Beira Interior” com o Maestro Paulo Ferreira e participou em masterclasses com A.E. Neves, J. Lourenço, E. Ferrari, T. Krause, L. Alva, L. D’Intino, L. Serra, R. Bruson, M. Freni, R. M. e Gimenez Giossi entre outros.Ganhou o primeiro prémio Luísa Todi (2011), 3º prémio no “Magda Olivero” (2012), 1º prémio no “Rotary Club” (2013) em Lisboa e 2º prémio no “Concorso Internazionale Rubini” em Romano di Lombardia (2015), no qual conseguiu o papel de Ernesto em Don Pasquale.
Fez a sua estreia nos palcos com o personagem Conte Alberto em Rossini L’il Ladro Occasione fa.
Em 2010/2011 foi membro do estúdio de ópera no Teatro S. Carlos em Lisboa e em 2011 foi admitido na “Accademia del Teatro alla Scala” para os anos 2011/2013.
Ao se aperfeiçoar na Academia La Scala, cantou em vários concertos na Itália e na produção Un giorno di Regno no Teatro Filarmonico de Verona. Fez a sua estreia no La Scala em Rossini La Scala di Seta sob Christophe Rousset e em Don Carlo como Conte di Lerma sob Fabio Luisi e Piergiorgio Morandi. Estreou como Edgardo em Lucia di Lammermoor na National National Opera em Amsterdão.
Em 2014 cantou em Viaggio a Reims (Conte
di Libenskof) no Festival de Ópera de Rossini em Bad Wildbad por Antonino Fogliani, como Fernando de La Favorita no Liceu de Barcelona numa versão de concerto, como Don Ramiro em La Cenerentola no Teatro alla Scala di Milano sob Maxim Pascal e Pietro Mianiti.
Os seus compromissos em 2015, incluíram a participação em Viaggio a Reims na Ópera Nacional Holandesa em Amsterdão sob direcção de Stefano Montanari e a retomada do La Cenerentola no Teatro alla Scala di Milano.
Fez a estréia como Ernesto em Don Pasquale como vencedor do “Concorso Internazionale Rubini” em Romano di Lombardia.
Como membro da “Accademia dell’Opera italiana” em Bolonha preparou o papel de Duca di Mantova em Rigoletto, e, em seguida, fez sua estreia no “Festival Verdiano 2015” no Teatro Verdi di Busseto.
Recentemente, foi convidado para o Scala di Milano como Duca em Rigoletto (tampa por Vittorio Grigolo) e Adriana Lecouvreur no Teatro de la Monnaie em Bruxelas sob Evelino Pidò.
Na temporada 2015/16, regressou como Duca ouvido em Rigoletto em Busseto e fez sua estreia como Don Narciso em Il Turco in Italia no Teatro Salzburg e Ismaele em Nabucco, no Teatro São Carlos, em Lisboa.
Temporada 2016/17: Duca em Rigoletto no Aalto Theater em Essen, estréia como Leicester em Maria Stuarda no Teatro Klagenfurt Estado, estréia como Tebaldo em I Capuleti e I Montecchi at the Opera em Vilnius sob a direção de Sesto Quatrini.
Em setembro de 2017 canta novamente em Portugal na Carmina Burana de Orff e no monstro de Jonathan Dove na Fundação Calouste Gulbenkian.
A partir temporada 2017/18 Carlos Cardoso canta no Teatro Aalto em Essen seguintes funções: Duca em Rigoletto, Rodolfo em La Bohème, Narraboth em Salome, Pong em Turandot, Alfredo em La Traviata, e Pinkerton em Madama Butterfly. Ele também será parte do Concerto de Ano Novo sob a direção de Matteo Beltrami.
Carlos Cardoso trabalhou entre outros com maestros como Alberto Madureira da Silva, João Paulo Santos, António Lourenço, Eliseo Castrignano, Lawrence Foster, Bruno Casoni, Marco Angius, Jader Bignamini, Francesco Angelico, Stefano Ranzani, George Pehlivanian e Sesto Quatrini juntos.
Orquestra de Sopros de Ourém (AMBO)

Teve a sua primeira apresentação pública em 1985, sendo vocacionada, fundamentalmente, para atuações em concerto, com espetáculos por todo o país, com destaque, para um concerto na Sala Suggia, principal auditório da Casa da Música do Porto, em 2015.
Internacionalmente apresentou-se em França (1998 e 2017), Espanha (2002, 2003, 2008 e 2012), Grécia (2020 – em online) e nos Países Baixos (2022)
Relativamente à sua participação em concursos, destaca-se a participação em 2010 no Concurso Nacional de Música do Inatel, evento em que foi finalista e no World Music Contest Kerkrade (2022), o mais prestigiado concurso mundial para orquestras de sopros, no qual alcançou um notável 6º lugar na sua categoria, e um prémio especial atribuído pelo júri designado de “”award for a musical promise or remarkable music achievmen” (prémio para uma promessa musical ou por realizações musicais notáveis).
No contexto discográfico, estreou e gravou com o Chorus Auris a obra Apollinis de Jorge Salgueiro, encomendada no âmbito das comemorações do 75.º aniversário da AMBO. Gravou também os Cds Despertar dos Sons (2003) e Sons dos Ventos (2010).


Classificação etária
M/6

Duração
90 minutos