No início dos anos 70, um grupo de jovens debate-se pela sua sobrevivência, numa acidentada tentativa de emigração clandestina. Um jovem, envolvido em esquemas, endividado e perseguido, faz-se de passador para explorar um grupo de jovens que, como ele, mas por diferentes motivos, quer atravessar a fronteira a salto. Depois de uma perseguição policial nas proximidades da fronteira, um trágico acidente de carro acabará por colocar em risco os que confiaram na palavra dele. Uma rapariga que quer reencontrar a família, uma criança por ela protegida, um desertor e uma revolucionária procurados pela polícia, são os outros tripulantes desta viagem. Gravemente feridos pelo acidente, a necessitar de cuidados médicos e nas malhas de uma busca policial, terão de fazer escolhas difíceis sobre quem segue em frente e quem fica para trás.
O SALTO é um projeto de investigação e dramaturgia original sobre a emigração portuguesa nos anos 60/70, que pretende levantar o véu a um período da história recente que, por diversos motivos, se mantém muitas vezes como um tabu – pela miséria e obscurantismo em que se vivia, pela opressão da ditadura ou porque invoca o tema dissidente da deserção à guerra colonial. Um drama que se inspira em testemunhos reais para registar e desconstruir memórias vivas da história portuguesa e construir uma trágica situação limite, que impele as personagens – na luta por melhores condições de vida – a enfrentarem a própria morte e a revelarem as contradições mais profundas da natureza humana.
O SALTO é um projeto de investigação e dramaturgia original sobre a emigração portuguesa nos anos 60/70, que pretende levantar o véu a um período da história recente que, por diversos motivos, se mantém muitas vezes como um tabu – pela miséria e obscurantismo em que se vivia, pela opressão da ditadura ou porque invoca o tema dissidente da deserção à guerra colonial. Um drama que se inspira em testemunhos reais para registar e desconstruir memórias vivas da história portuguesa e construir uma trágica situação limite, que impele as personagens – na luta por melhores condições de vida – a enfrentarem a própria morte e a revelarem as contradições mais profundas da natureza humana.