05 NOV 2022 TEATRO
MONÓLOGO DE UMA MULHER CHAMADA MARIA COM A SUA PATROA
POR SARA BARROS LEITÃO

05 NOV 2022
TEATRO

SALA PRINCIPAL
21:30

BILHETES
7,5€ (descontos aplicáveis)

BILHETES COM DESCONTO
6€
(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)

O título, “roubado clandestinamente” a um texto do livro Novas Cartas Portuguesas (1971), dá-lhe o mote. Partindo de entrevistas e do estudo dos arquivos do primeiro Sindicato de Serviço Doméstico em Portugal e do seu congresso nacional, que reuniu sete mil associadas em 1979, este Monólogo conta a história do trabalho doméstico, estruturalmente atribuído à mulher. Pouco contada, (re)conhecida e valorizada, esta é também a história do poder organizativo, reivindicativo e de mudança das mulheres.
Em palco, Sara Barros Leitão resgata a voz das mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer.
Nuno Carinhas, num saudado regresso ao TNSJ como cenógrafo e figurinista, veste e confere moldura de cena a esta mulher que monologa na esperança de ativar um diálogo ou começar uma revolução.

SARA BARROS LEITÃO

Porto, 1990. Formou-se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo e iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e iniciou o Mestrado Estudos sobre as Mulheres - Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum.
Trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Presentemente, trabalha como actriz, criadora, encenadora, assistente de encenação e dramaturga. Nos últimos anos destacam-se as encenações dos concertos Trilogia das Barcas (2018), de Gil Vicente, e Rei Lear (2019) de William Shakespeare, coproduzidos pelo CCB e Toy Ensemble; bem como as criações Teoria das Três Idades (2018), coproduzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, a partir do estudo do arquivo do TEP, e Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas (2019), a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projecto Cultura em Expansão.
Em 2020, fundou a estrutura artística Cassandra, para desenvolver os seus projectos. Feminista, activista por todas as desigualdades ou injustiças, incoerente e a tentar ser melhor, revolucionária quanto baste, artista difícil de domesticar. Usa o espaço de cena, o papel e a caneta como se fosse uma caixa de fósforos e um bidão de gasolina, ou um megafone para contar a história dos esquecidos.
FICHA ARTÍSTICA

Criação, texto e interpretação
SARA BARROS LEITÃO
Assistência à criação
SUSANA MADEIRA
Cenografia e figurino
NUNO CARINHAS
Desenho de luz
CÁRIN GEADA
Desenho de som
JOSÉ PRATA
Montagem e operação
MARIANA GUEDELHA
Coordenação e acompanhamento da pesquisa
MAFALDA ARAÚJO
Tradução e legendagem para inglês
AMARANTE ABRAMOVICI
Direção de produção
SUSANA FERREIRA
Conceção de maquinaria ANTÓNIO QUARESMA
Coprodutores
23 MILHAS, FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM, A OFICINA, CINE-TEATRO LOULETANO, TEATRO ACADÉMICO GIL VICENTE, TEATRO DO NOROESTE - CENTRO DRAMÁTICO DE VIANA, TEATRO MUNICIPAL BALTAZAR DIAS, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO e TEATRO VIRIATO
Residência de coprodução
O ESPAÇO DO TEMPO
Projeto financiado por REPÚBLICA PORTUGUESA E DIRECÇÃO GERAL DAS ARTES


Classificação etária

M/12
Duração
105 min