01 OUT 2023 DIA MUNDIAL DA MÚSICA 
IN BLUE
ORQUESTRA DE SOPROS DE OURÉM (AMBO) + MÁRIO LAGINHA 

01 OUT 2023
DIA MUNDIAL DA MÚSICA

SALA PRINCIPAL
17:00

BILHETES
10€ (descontos aplicáveis)


BILHETES COM DESCONTO
8€

(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)

Desde a proposta de Third-Stream, feita por Gunther Schuller na década de 1950, vários compositores têm vindo a apresentar obras que integram elementos do Jazz e da chamada música erudita. Algumas dessas propostas surgiram no contexto da música para orquestras de sopros um pouco por todo o mundo.
Neste concerto a Orquestra de Sopros de Ourém convida Mário Laginha a fazer essa ponte entre o erudito e o Jazz, através da lendária Rhapsody in Blue de G. Gershwin.
O restante programa convida a uma viagem sonora pelas influências do Jazz na música para orquestra de sopros.

MÁRIO LAGINHA

Com uma carreira que leva já mais de três décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz. Mas o universo musical que foi construindo é mais vasto, passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, e pelas bases clássicas que presidiram à sua formação.
Mário Laginha gravou um único disco a solo, “Canções e Fugas”, mas tem sobretudo partilhado a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, com quem gravou mais de uma dezena de discos. E também com Pedro Burmester, Bernardo Sassetti, com quem cultivou grande cumplicidade até ao seu inesperado desaparecimento, e com músicos excepcionais como Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Howard Johnson, André Mehmari ou Django Bates.
A obra mais recente do Mário Laginha Trio é “Mongrel”, a partir de temas originais de Chopin, e “Iridescente” é a sua última aventura musical com Maria João. Em finais de 2013, Mário Laginha e o seu Novo Trio lançaram “Terra Seca”, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e a música portuguesa.
Em finais de 2015, retomou a colaboração com o pianista Pedro Burmester, com quem tem participado nalguns dos mais importantes Festivais de Música em Portugal e no estrangeiro.
Em Novembro de 2017, conjuntamente com os músicos Julian Arguelles e Helge Norbakken editou em Inglaterra o álbum “SETEMBRO”.
Em 2018 inicia uma longa tourné com Camané, fazendo algumas dezenas de concertos que culminam com a gravação do álbum “Aqui está-se sossegado”, sendo muito aclamado pela crítica e tendo ganho diversos prémios.
Em 2019 e 2020 continua os concertos em Duo com Pedro Burmester, com Camané e com o seu Trio, com quem acaba de gravar um novo disco.
Em Outubro de 2020 edita o álbum “ATLÂNTICO”, o segundo do LAN TRIO (Laginha, Arguelles, Norbakken)
Em Fevereiro de 2022 edita em Trio o álbum “JANGADA” , com Alexandre Frazão e Bernando Moreira.

ORQUESTRA DE SOPROS DE OURÉM

Teve a sua primeira apresentação pública em 29 de dezembro de 1985, sendo vocacionada, fundamentalmente, para atuações em concerto, com espetáculos por todo o país, com destaque concerto na Sala Suggia, principal auditório da Casa da Música do Porto, em 2015.
Internacionalmente, apresentou-se em França (1998 e 2017), Espanha (2002, 2003, 2008 e 2012), Grécia (2020 – online) e nos Países Baixos (2022).
Relativamente à sua participação em concursos, destaca-se a participação em 2010 no Concurso Nacional de Música do Inatel, evento em que foi finalista interpretando a Rhapsody in Blue de G. Gershwin (versão piano concerto e orquestra) e no World Music Contest Kerkrade (2022), o mais prestigiado concurso mundial para orquestras de sopros, tendo alcançado um notável 6º lugar na sua categoria, e um prémio especial atribuído pelo júri designado de ”award for a musical promise or remarkable music achievmen” (prémio para uma promessa musical ou por realizações musicais notáveis).
No contexto discográfico, estreou e gravou com o Chorus Auris a obra Apollinis de Jorge Salgueiro, encomendada no âmbito das comemorações do 75.º aniversário da AMBO. Gravou também os Cds Despertar dos Sons (2003) e Sons dos Ventos (2010).
No âmbito da participação mais recente em projetos, serão de referir a “Ópera para Todos”, realizado em 2019 e 2020 em parceria com a Fundação INATEL, divulgando e desmistificando uma série de conceitos associados à opera, o projeto solistas emergente nacionais, com o violoncelista Fernando Costa (2021), o concerto sinfónico com a banda portuguesa de folk-rock Quinta do Bill (2021) e o projeto Ecos de Fátima (2022), uma criação artística desenvolvida em parceria com o Santuário de Fátima e o compositor português João Malha, sobre repertório identitário de Fátima.
No contexto, pedagógico, será de referir a realização, em 2021, do I Curso de Direção Internacional de Orquestra, sob a orientação do maestro neerlandês Alex Schillings.
As direções artísticas desta orquestra estiveram à responsabilidade de José Maria Mortágua, José Pedro Figueiredo, Tiago Oliveira, Renata Oliveira e Tiago Alves (em projetos específicos, no ano de 2022).
Desde dezembro de 2022, a Orquestra de Sopros de Ourém tem direção artística do maestro Alberto Roque.
DIA MUNDIAL DA MÚSICA


Classificação etária

M/6

Duração
90 minutos