Com uma carreira que leva já mais de três décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz. Mas o universo musical que foi construindo é mais vasto, passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, e pelas bases clássicas que presidiram à sua formação.
Mário Laginha gravou um único disco a solo, “Canções e Fugas”, mas tem sobretudo partilhado a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, com quem gravou mais de uma dezena de discos. E também com Pedro Burmester, Bernardo Sassetti, com quem cultivou grande cumplicidade até ao seu inesperado desaparecimento, e com músicos excepcionais como Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Howard Johnson, André Mehmari ou Django Bates.
A obra mais recente do Mário Laginha Trio é “Mongrel”, a partir de temas originais de Chopin, e “Iridescente” é a sua última aventura musical com Maria João. Em finais de 2013, Mário Laginha e o seu Novo Trio lançaram “Terra Seca”, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e a música portuguesa.
Em finais de 2015, retomou a colaboração com o pianista Pedro Burmester, com quem tem participado nalguns dos mais importantes Festivais de Música em Portugal e no estrangeiro.
Em Novembro de 2017, conjuntamente com os músicos Julian Arguelles e Helge Norbakken editou em Inglaterra o álbum “SETEMBRO”.
Em 2018 inicia uma longa tourné com Camané, fazendo algumas dezenas de concertos que culminam com a gravação do álbum “Aqui está-se sossegado”, sendo muito aclamado pela crítica e tendo ganho diversos prémios.
Em 2019 e 2020 continua os concertos em Duo com Pedro Burmester, com Camané e com o seu Trio, com quem acaba de gravar um novo disco.
Em Outubro de 2020 edita o álbum “ATLÂNTICO”, o segundo do LAN TRIO (Laginha, Arguelles, Norbakken)
Em Fevereiro de 2022 edita em Trio o álbum “JANGADA” , com Alexandre Frazão e Bernando Moreira.