D. Afonso, Conde de Ourém, Príncipe de Portugal
Em três espaços distintos, o Castelo, a Fonte e a Igreja recria-se um único momento temporal – a partida de D. Afonso para Lisboa de onde, em janeiro de 1436, partirá como Embaixador do Rei D. Duarte ao Concílio de Basileia.
No Castelo: D. Afonso, D. Antão Martins de Chaves, Bispo do Porto; Vasco Fernandes de Lucena, Doutor em Leis, que o acompanharão na sua viagem, e João Vasques, Almoxarife, que ficará em Ourém a velar pelo que lhe for determinado, representam os momentos que antecedem a partida do Conde e um natural desejo de que tudo fique em ordem. E fazem-se aí presentes os cuidadosos preparativos da viagem; os cuidados políticos e de representação do Conde; o seu desejo de harmonia social num ambiente multicultural e religioso; o seu sonho de um palácio digno e demonstrativo do seu enorme poder que descreve aos presentes.
Na fonte: Algumas mulheres e homens do povo louvam o Conde pela obra feita, mas o louvor turva-se com a possibilidade de ainda maiores sacrifícios materiais se adivinharem com a sua partida para longe e a necessidade permanente de sustentar a sua Casa.
Na Igreja: Diogo Pires, o Velho, o escultor judeu que veio para uma audiência com o Conde espera. Pedro Anes, traz-lhe o garante de que a sua obra maior, a estátua jazente de D. Afonso se concretizará segundo as indicações precisas do dono da obra.
Em três espaços distintos, o Castelo, a Fonte e a Igreja recria-se um único momento temporal – a partida de D. Afonso para Lisboa de onde, em janeiro de 1436, partirá como Embaixador do Rei D. Duarte ao Concílio de Basileia.
No Castelo: D. Afonso, D. Antão Martins de Chaves, Bispo do Porto; Vasco Fernandes de Lucena, Doutor em Leis, que o acompanharão na sua viagem, e João Vasques, Almoxarife, que ficará em Ourém a velar pelo que lhe for determinado, representam os momentos que antecedem a partida do Conde e um natural desejo de que tudo fique em ordem. E fazem-se aí presentes os cuidadosos preparativos da viagem; os cuidados políticos e de representação do Conde; o seu desejo de harmonia social num ambiente multicultural e religioso; o seu sonho de um palácio digno e demonstrativo do seu enorme poder que descreve aos presentes.
Na fonte: Algumas mulheres e homens do povo louvam o Conde pela obra feita, mas o louvor turva-se com a possibilidade de ainda maiores sacrifícios materiais se adivinharem com a sua partida para longe e a necessidade permanente de sustentar a sua Casa.
Na Igreja: Diogo Pires, o Velho, o escultor judeu que veio para uma audiência com o Conde espera. Pedro Anes, traz-lhe o garante de que a sua obra maior, a estátua jazente de D. Afonso se concretizará segundo as indicações precisas do dono da obra.