Jonas nasce em Lisboa a 6 de Junho de 1986 e dois anos mais tarde nasce Lander no Rio de Janeiro, a 19 de Janeiro de 1989. Em 2010 privam na Escola Superior de Dança em Lisboa, aquando da sua formação académica, dando início às suas primeiras colaborações em dança.
A obra dos criadores JONAS&LANDER é reconhecível no panorama da dança portuguesa, como uma obra com forte assinatura de autor, com contornos singulares explorando a fundição entre as distintas artes cénicas, com especial destaque para a música. Esta característica é desde logo aflorada em Cascas d’OvO (2013), a sua primeira criação, onde o sentido rítmico é vertiginosamente usado como fio condutor de toda a peça. Desde então JONAS&LANDER têm-se estabelecido com peças reconhecidas pela crítica e com forte incentivo por parte das estruturas de apoio às artes em Portugal e na Europa. No seu trajeto, contam já com um variado leque de peças de autor como Matilda Carlota (2014), Arrastão (2015), Adorabilis (2017), Lento e Largo (2019), Coin Operated (2019) e Bate Fado (2021); desenvolvendo ainda projetos com comunidades locais como a peça Playback para o Festival Materiais Diversos (2013) ou Caruma (2014), a convite da Estufa Plataforma Cultural. Vêem duas das suas peças eleitas para Aerowaves Priority Company, ganham o 2º prémio no No Ballet International Choreography Competition (AL); Lento e Largo é considerado pelos jornais Público e Expresso como um dos 10 melhores espetáculos de 2019, sendo ainda nomeado para Melhor Coreografia pela Sociedade Portuguesa Autores; Bate Fado destaca-se na criação portuguesa com uma digressão intensa em Portugal e noutros países em 2021 e 2022, além de eleito o Melhor Espetáculo de 2021, no Jornal Expresso.
Contam com apresentações em solo nacional e internacional passando pelos continentes Europeu, Latino-Americano, Asiático e Africano. Entram na série documental da RTP2 Portugal que Dança (2017) com um episódio dedicado a JONAS&LANDER e em cinema integram no filme Body Buildings (2020).
Separadamente, Lander vê o seu primeiro solo, Noodles never break when boiled, distinguido em 2011, com 1º prémio no Festival Koreografskih Minijatura (SRV), assina o dueto OHM (2016) para a companhia Staatstheater Mainz (AL) e colaborou com outros criadores como Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Luis Guerra, entre outros.
Jonas, por sua vez, inicia em 2002 a sua formação artística na escola de artes Chapitô. Desde então trabalhou com diversos encenadores e coreógrafos, como Tiago Guedes, Clara Andermatt, Jérôme Bel, Vera Mantero, Maria João e Mário Laginha, Filipe La Féria, António Pires, Adriano Luz, Madalena Victorino, entre outros. Em 2006 inicia a sua carreira como fadista em Londres e em 2011 edita o seu primeiro álbum Fado Mutante distinguido com o prémio Carlos Paredes 2012. Em 2021 lança o seu primeiro álbum como cantautor, São Jorge, com edição pela Valentim de Carvalho e produção musical de Jorge Fernando.