08 FEV 2025 DANÇA
BANTU
VICTOR HUGO PONTES | NOME PRÓPRIO

08 FEV 2025
DANÇA

SALA PRINCIPAL
21:30

BILHETES
10€ (descontos aplicáveis)



BILHETES COM DESCONTO
8€

(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)

Bantu designa uma família de línguas faladas na África subsariana: é identidade e é comunidade. Bantu designa mais do que uma ocorrência linguística. Pode ser: uma linguagem própria que sobreviveu às línguas europeias impostas; um mecanismo identitário; um signo vedado ao colonizador; uma forma de comunicação, plena de códigos culturais, históricos, religiosos e políticos; a materialização efémera de um longo encontro. A palavra “Bantu” acolhe tudo o que queremos ou imaginamos que o espetáculo Bantu seja. O que Bantu será, contudo, depende dos olhos de quem vê. Este é também um lugar que desejamos ocupar: um lugar diferente para cada um dos corpos que o habita, partilhado nas feridas que rasga, titubeante no trilho que percorre; um lugar exuberante na celebração da comunidade reunida em palco.

Da língua que falamos vemos o mundo que nos cabe. Acontece que, das diferentes geografias a que pertencemos – num país ou num teatro –, temos diferentes perspetivas do mesmo mundo, e assim não poderemos falar a mesma língua, nem ver as mesmas coisas, nem chegar aos mesmos lugares. Bantu traça o percurso inverso e vai ao encontro de uma língua despida de palavras, uma língua transformada em partilha e em identificação: não se trata de uma linguagem universal; trata-se de uma linguagem possível. Bantu é um caminho por traçar, e o percurso é feito entre dois países com afinidades complexas e memórias profundas um do outro.

Victor Hugo Pontes
Bantu teve origem num convite endereçado a Victor Hugo Pontes pelos Estúdios Victor Córdon e pelo Camões – Centro Cultural Português em Maputo, para o desenvolvimento de uma nova criação de dança com intérpretes moçambicanos e portugueses. Os EVC e o Camões – Maputo são parceiros numa programação conjunta para três temporadas, que visa criar pontes entre Portugal e Moçambique, e promover a circulação e internacionalização da dança. Bantu resulta desta parceria.
FICHA ARTÍSTICA e TÉCNICA

direção artística
VICTOR HUGO PONTES
cenografia
F. RIBEIRO
música
THROES + THE SHINE

direção técnica e desenho de luz
WILMA MOUTINHO
operação de luz
LUÍS SILVA
desenho de som
JOÃO MONTEIRO
operação de som
FÁBIO FERREIRA
figurinos
CRISTINA CUNHA, VICTOR HUGO PONTES
construção de máscaras
CRISTINA CUNHA
confeção de figurinos
EMÍLIA PONTES e DOMINGOS FREITAS PEREIRA
assistência de direção
CÁTIA ESTEVES
consultoria artística
MADALENA ALFAIA
direção de produção
JOANA VENTURA
produção executiva
MARIANA LOURENÇO
assistência de produção
INÊS GUEDES PEREIRA
interpretação
DINIS ABUDO QUILAVEI, DINIS DUARTE, JOANA COUTO, JOSÉ JALANE, MARIA EMÍLIA FERREIRA, MAVÁ JOSÉ
promotores
OPART/ ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON, CAMÕES – CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS EM MAPUTO
parceiro institucional dos
EVC CAMÕES I.P.
produção
NOME PRÓPRIO
coprodução
A OFICINA/CCVF, CAMÕES – CENTRO CULTURAL PORTU­GUÊS EM MAPUTO, CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO, OPART/ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON, TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA, TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
apoio à residência
A OFICINA, LARGO RESIDÊNCIA, CRL - CENTRAL ELÉC­TRICA, ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON, TEATRO MUNICIPAL DO PORTO
agradecimentos
JOÃOZINHO DA COSTA, NUNO VIEGAS
Um programa dos
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON E CAMÕES - CENTRO CUL­TURAL PORTUGUÊS EM MAPUTO

A NOME PRÓPRIO é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Fotografia
TUNA/TNSJ


Classificação etária
M/14

Duração
70 min.