11 JUN 2022 TEATRO
A VERDADE TEM TRÊS BOCAS
GRAEME PULLEYN

11 JUN 2022
TEATRO

SALA PRINCIPAL
21:30

BILHETES
10€ (descontos aplicáveis)

Bilhete com desconto
8€

(desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)

A pergunta não é: o que é que gostas de comer?
A pergunta é: o que é que te alimenta?
A pergunta não é: o que é que não gostas?
A pergunta é: o que é que te é indigeste?

Três personagens, três histórias, três versões de uma só verdade:

Uma mãe que dá um pacote de batatas fritas à filha para o pequeno almoço.
Uma filha que vai para a cama com metade de Portugal.
Um pai que constrói uma casa para de seguida a destruir com as suas próprias mãos.
Uma quarta figura, enigmática, veste uma t-shirt de Jesus Cristo, vende analgésicos e conta histórias maravilhosas de pica-paus, de árvores bebé e de redenção.

A desgraça, o arrependimento, a crueldade são dados adquiridos. São a dura verdade da condição humana e da convivência das mulheres e dos homens que se encontram por acaso no mesmo espaço e no mesmo tempo e procuram encontrar um sentido para o momento que partilham.
Podes ter fome de amor.
De respeito. Atenção. Consideração.
Podes ter fome de humilhação. Dor. Anestesia.
Podes ter fome de luxo Excitação. Sexo. Sucesso.
De bebida. Aventura. Poder
Podes sentir fome de ter uma família à volta.
De crianças. De significado.
De perdão. Paz. Bem estar.

A morte é uma presença constante neste emaranhado de enredes, de sentidos e de verdades.

Para a vida não há receitas certas, mas há combinações de ingredientes que nos dão sabor, que nos deliciam, que nos confortam, que nos aproximam, que nos alimentam:

Uma mulher que caminha por um bosque de castanheiros onde em cada árvore está gravado o nome de uma mãe, de uma avó, de uma bisavó e das filhas e netas que nasceram dos seus ventres.
Uma filha que corre, não para fugir, não para agradar à sua mãe, mas em busca do amor, da felicidade que é o seu direito.
Um homem que começa percussionista falhado, vira ladrão e acaba cozinheiro, aquele que apanha as lágrimas e as transforma em música.
Ficha artística

Texto original Hanneke Paauwe
Tradução
Célia Fechas
Encenação Graeme Pulleyn
Interpretação Diana Sá, Filipa Fróis e Ricardo Augusto
Criação e direcção Musical
Gonçalo Alegre
Percussão
João Doce
Cenografia e figurinos
Cláudia Ribeiro
Assistente de cenografia e aderecista
Maria Eugénia Cavaggioni
Costureira
Isabel Costa
Bordados
Anja de Salles
Desenho de luz Cristóvão Cunha
Consultoria culinária
Rosário Pinheiro
Design de comunicação, fotografia e vídeo
Luís Belo
Assessoria de imprensa e conteúdos Susana Morais
Produção
Cem Palcos
Produção executiva
Guida Rolo
Assistência de produção
Diogo Costa


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

M/ 14 

DURAÇÃO

90 min.