“Verdadeiro bailado sinfónico de formas, cores e sons”, disse o cineasta e crítico Lauro António: palavras de quem viu, repetiu e tornará a mergulhar em 2001, nunca sabendo bem o que esperar da próxima vez. A obra-prima de Stanley Kubrick é ampla e errante: mil órbitas que nos levam do impulso criador ao orgulho de ostentar; mil foguetes lançados, até percebermos, de repente, que talvez a nossa ambição tenha ido demasiado longe. E se já for tarde demais para agir?
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