A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), representa uma notável oportunidade para a profissionalização das novas gerações de músicos, onde a cooperação entre jovens músicos e músicos profissionais proporciona um ambiente enriquecedor de partilha do conhecimento musical. Aplica uma abordagem inovadora e criativa, que envolve a rotação de músicos dentro dos seus naipes e a combinação com outras disciplinas artísticas.
A direção artística é assegurada pelo maestro e solista internacional Pedro Carneiro, Prémio Gulbenkian Arte 2011, que lidera a mais recente e virtuosa geração de instrumentistas em Portugal.
Tocar em pé tornou-se hábito e imagem de marca da OCP, intensificando a dinâmica do som produzido nos concertos, evidente na satisfação do público, que usufrui da beleza conferida pelos concertos coreografados e as performances interpretadas de memória. Este caráter de excelência e inovação da OCP manifesta-se num espaço de afirmação individual assente na escuta do coletivo orquestral, inspirado pela alegria e exigência das performances, sempre com o objetivo da boa fruição do seu público.
Ao longo dos anos, centenas de profissionais de renome, entre instrumentistas, cantores, compositores e maestros, colaboraram com a Orquestra de Câmara Portuguesa. São exemplos disso solistas como Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Gary Hoffman, Carlos Alves, Heinrich Schiff, Thomas Zehetmair, António Rosado, Tatiana Samouil, Artur Pizarro, Filipe-Pinto Ribeiro, Pavel Gomziakov, Andreï Korobeinikov, Wolfgang Holzmair; os coros Estonian Philharmonic Chamber Choir, Voces Celestes e Lisboa Cantat; os compositores Emmanuel Nunes, Miguel Azguime e Sofia Gubaidulina; e os maestros Pedro Amaral, Pedro Neves, Luís Carvalho e Alberto Roque.
Assumindo como um dos seus valores a promoção e valorização dos artistas, a OCP procura dar a oportunidade a novos solistas, compositores e maestros sendo disso exemplo Tamila Kharambura, Jan Wierzba, Pedro Lopes, Miguel Costa, Ricardo Gaspar, Mariana Vieira, José Eduardo Gomes, Henrique Constância, Pedro Lima Soares, Marta Domingues, João Carlos Pinto, entre outros.
Após a sua primeira internacionalização, em 2010, no City of London Festival, a OCP aumentou significativamente a sua presença nos mais diversos palcos nacionais e internacionais, fortalecendo o seu prestígio.