Poesia Homónima foi a aventura feliz de dois Júlios: Resende ao piano e Machado Vaz como dizedor. Nunca os espetáculos se limitaram a apresentação do disco, construído à volta da poesia de Eugénio de Andrade e Gonçalo M. Tavares. Novos autores foram explorados, bem como a vertente visual, com pinturas de artistas tão diversos como Dali e Van Gogh. A digressão não escapou aos parênteses que a pandemia vem impondo à Cultura. Mas as saudades eram muitas e Júlio Resende propôs um reencontro "a três": o pianista, o dizedor e o personagem criado pelos poetas, que adivinhamos dele nos versos que tricotou? A ajuda do público é bem-vinda, mais! desejada, afinal a Arte do Reencontro não se esgota em abraços e risos, exige a conversa que celebra a Palavra.
É tempo de retomar a estrada...
É tempo de retomar a estrada...